Pesquisa genética confirma relato bíblico sobre a origem dos filisteus, os arqui-inimigos de Israel
Uma equipe internacional de cientistas do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana e da Expedição Leon Levy pode ter desvendado segredo da origem dos filisteus, povo mencionado no Antigo Testamento que viveu em território israelense desde o século XII antes de Cristo.
Os cientistas recuperaram e analisaram o DNA de 10 pessoas que viveram durante as Idades do Bronze e do Ferro (entre 3.600 a 2.800 anos atrás) na antiga cidade portuária de Ascalom, uma das principais cidades filisteias durante a Idade do Ferro, situada ao norte da Faixa de Gaza na costa mediterrânea, a 64 km ao sul de Tel-Aviv, Israel.
As primeiras colônias em Ascalom foram fundadas há cerca de 8 mil anos e a cidade surgiu há cerca de 4 mil anos. Os habitantes de Ascalom eram intimamente ligados ao patrimônio genético levantino, ou seja, aos povos do Levante (Mediterrâneo oriental).
A equipe descobriu que uma ancestralidade derivada da Europa foi introduzida em Ascalom por volta da mesma época estimada da chegada dos filisteus, sugerindo que os ancestrais dos filisteus migraram através do Mediterrâneo, chegando a Ascalom no início da Idade do Ferro.
Este componente genético europeu foi subsequentemente diluído pelo “pool genético” levantino local durante os séculos seguintes, sugerindo uma mistura intensiva entre populações locais e estrangeiras. Estes resultados genéticos, publicados no periódico científico Science Advances, são um passo muito importante para entender as origens há muito disputadas dos filisteus.
Segundo cientistas, trata-se de uma evidência histórica e arqueológica da chegada dos antepassados dos filisteus a Israel. Apesar de existirem diversos relatos deste povo no Antigo Testamento – sendo representados várias vezes como os arqui-inimigos dos israelitas – eles contam pouco sobre as suas origens. O livro de Amós 9:7 informa que os filisteus eram da ilha de Caftor, na Grécia (hoje chamada Creta) e de modo parecido, Jeremias 47 também diz que eles são o povo remanescente da ilha de Caftor.
De 1985 a 2016, a Expedição Leon Levy a Ascalom, um projeto da Harvard Semitic Museum, buscou a origem dos filisteus em Ascalom, uma das cinco cidades filisteias de acordo com a Bíblia. Liderado por seu fundador, o falecido Lawrence E. Stager, e depois por Daniel M. Master, autor do estudo e diretor da Expedição Leon Levy a Ascalom, a equipe encontrou mudanças substanciais nos modos de vida durante o século XII aC, que eles conectaram com a chegada dos filisteus.
Este novo estudo representa o culminar de mais de 30 anos de trabalho arqueológico e de pesquisa genética utilizando tecnologias de ponta, concluindo que o advento dos filisteus no Levante meridional envolveu um movimento de pessoas do oeste durante a idade do bronze à transição da idade do ferro.
Esta distinção genética é devida ao fluxo gênico relacionado à Europa, introduzido em Acalom durante o final da Idade do Bronze ou o início da Idade do Ferro. Esse tempo está de acordo com as estimativas da chegada dos filisteus à costa do Levante em registros arqueológicos e textuais. Embora nossa modelagem sugira um pool genético do sul da Europa como uma fonte plausível, a amostragem futura poderia identificar com mais precisão as populações que introduziram o componente relacionado à Europa em Acalom, explica Michal Feldman, do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana, principal autor do estudo.
As evidências genéticas de Ascalom se encaixam na teoria de que, durante o colapso de algumas sociedades europeias da época, marinheiros do sul da Europa fugiram e se estabeleceram ao longo da costa leste do Mediterrâneo, onde foram chamados de filisteus. Isso porque os resultados mostraram que os quatro indivíduos estudados apresentavam algumas assinaturas genéticas que se comparavam àquelas observadas em populações da Idade do Ferro oriundas da Grécia, Espanha e Itália.
O estudo completo, publicado na Science Advances, está disponível neste link.
Nota: o nome “Ascalom”, do grego “Askálōn”, significa “emigração”, algo importante para entender hoje o que é a Palestina e porquê o povo residente lá não possui nenhum ou quase nenhum vínculo histórico com os filisteus, conforme explicado neste estudo.
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