Aborto é a maior ‘causa de mortes’ no mundo em 2018 – número pode ultrapassar 50 milhões
O site de estatísticas em tempo real Worldometers foi eleito um dos melhores sites de referência gratuita pela American Library Association (ALA). Ele mantém um registro ao longo do ano das principais estatísticas mundiais em diversas áreas, incluindo população, nascimentos, óbitos, automóveis produzidos, livros publicados, energia utilizada no mundo, emissões de CO2, entre outros.
Este site contabilizou, usando dados da própria O.M.S (Organização Mundial de Saúde) até 31 de dezembro de 2018 uma triste estatística: houve 41,9 milhões de abortos realizados ao longo do ano no mundo. Ou seja, para cada 33 bebês nascidos, 10 foram abortados. Os números do Worldometers se referem a abortos induzidos (não espontâneos).
O número é impressionante, se tivermos em conta que se registaram 8,2 milhões de mortes decorrentes de câncer, 5 milhões em decorrência do vício em cigarro e 1,7 milhão em consequência da AIDS, por exemplo. E de tão impressionante que é esse número, uma empresa americana de fact-checking (checagem dos fatos) chamada Snopes analisou a questão e concluiu, citando a mesma OMS, que o número de abortos realizados em todo o mundo pode ser até mesmo superior ao anunciado.
A empresa diz que, em vez dos 41,9 milhões, o número pode facilmente passar dos 50 milhões, uma vez que os dados apontam que entre 2010 e 2014 houve 56 milhões de abortos no mundo por ano. Ademais, os dados são oficiais, o que significa que não são contabilizados os abortos clandestinos, apenas os autorizados (induzidos), indicando que esse número pode infelizmente ser ainda maior.
Apesar de o número de abortos ser maior que as três principais causas de morte identificadas pela OMS: doenças cardíacas, trombose e doença pulmonar crônica, o mais triste é saber que a própria O.M.S não reconhece o aborto como causa de morte e, talvez por isso, você leitor não viu nenhuma recomendação da O.M.S no sentido de diminuir os casos de abortos pelo mundo. Também é por isso que no título deste artigo você leu entre parênteses ‘causa de mortes‘.
O argumento mais utilizado pela O.M.S e outras Organizações de Saúde de países ao redor do mundo é que não se sabe ao certo quando começa a “vida humana” e se um feto pode ser considerado uma “pessoa” antes de seu nascimento, o que então poderia ser contabilizado como um óbito em casos de aborto.
Em nosso artigo “O Grito Silencioso de quem ainda não nasceu – a questão da liberação do aborto no Brasil“, nós apresentamos 3 visões (jurídica, científica e cristã) sobre quando a vida humana começa.
Sim, é muito triste ver a vida humana reduzida a apenas números. Mas, se tem algo que nos traz algum alento é saber que nas próprias palavras de Jesus “das crianças é o reino dos céus”(Mateus 19:14).
Veja outros de nossos artigos sobre esse tema neste link.
Imagem fonte: Reprodução Google
Pingback: Aborto é a maior ‘causa de mortes’ no mundo em 2018 – número pode ultrapassar 50 milhões – Mãe do Preciosíssimo Sangue