Na China cristãos foram obrigados a assinar documento se comprometendo a nunca mais se reunirem para adorar a Deus
Na China, uma cristã de origem muçulmana conhecida como Ruby*, perdeu seu marido no ano passado, e agora cria sua pequena filha sozinha. Timothy* faleceu devido uma doença. Ele era um líder cristão muito importante no Oeste da China, onde dirigia um trabalho evangelístico com centenas de ex-muçulmanos. Depois da perda de Timothy, a igreja experimentou uma intensa perseguição.Os fieis que o ajudavam na rotina da igreja foram obrigados a assinar um documento onde se comprometeram a “nunca mais se reunirem para adorar a Deus”. Segundo as ordens descritas no documento, caso ignorem o compromisso, poderão ser presos. Atualmente, Ruby não mora mais em sua cidade natal e se estabeleceu com a filha em outra região chinesa. Ela pensa em visitar a igreja onde seu marido liderava para rever todos os amigos que ali deixou, no próximo verão, apesar dos riscos.
As autoridades chinesas estão restringindo cada vez mais a vida dos cristãos. Embora o governo tente manter as aparências, a China é um dos lugares mais complicados para a sobrevivência da igreja. Os cultos são interrompidos a todo instante, oficiais costumam se instalar em frente aos templos para vigiar de perto o movimento. Por esse motivo, muitos preferem se reunir em igrejas subterrâneas ou domésticas. A liberdade de religião está cada vez mais comprometida, mas mesmo assim a igreja continua crescendo e o número de novos convertidos é cada vez maior.
*Nomes alterados por motivos de segurança.
A ONG Portas Abertas pede que todos nós oremos:
- Pela igreja onde Timothy costumava liderar, para que os fieis permaneçam firmes diante da perseguição;
- Por Ruby e sua pequena filha; que elas sejam consoladas e protegidas por Deus o tempo todo;
- Pela igreja na China e ore pelos perseguidores; que o amor de Cristo possa também impactar a vida deles.
Fonte: Portas Abertas
Imagem fonte: Reprodução Google
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