Desconstruindo mitos: Idade das Trevas e o buraco no avanço científico deixado pelo cristianismo
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O que é Idade Média e quando ocorreu?
Entende-se por Idade Média o período compreendido entre o século V e o século XVI (Medievo). De acordo com a história tradicional, o Medievo começa a partir da deposição do último imperador romano do ocidente, Rômulo Augusto, em 476. A criação do período medieval surgiu da necessidade de preencher o enorme espaço existente entre a Antiguidade e a Modernidade, embora não haja registro de que se tenha sido concordado unanimemente essa delimitação. Na França foi aceito o conceito e os limites do Medievo, mais tarde na Inglaterra, por fim foram difundidos por toda a Europa.
De onde veio o título “Idade das Trevas”?
No século XIX historiadores liberais definem Idade Média como “A Idade das Trevas”. Sob a ótica dos autores não vinculados à Igreja, esse período foi de recuo, retrocesso, decadência.
Porque considerar um período tão rico em produção artística e cultural, que gerou a Renascença Italiana como um período de trevas?
Críticas foram levantadas a esse tipo de história ainda em meados do século XIX, por pensadores como Voltaire, Michelet que defendiam uma história mais explicativa, voltada para o estudo da sociedade como um todo e não apenas em aspectos políticos. O materialismo histórico juntamente com a Escola dos Annales desconstroem os fundamentos da história tradicional, que elaborava suas periodizações a partir de fatos políticos, o problema do materialismo histórico foi a noção de temporalidade única resultante do determinismo econômico.
Atualmente, historiadores ingleses e franceses tais como Jacques Le Goff vêm desmontando o mito criado pelos historiadores liberais do século XIX. Não há justificativa para conceituar o Medievo como um período obscuro, assim como defendeu Erasmo de Rotterdam, já que durante o período supracitado foi desenvolvida uma grande produção cultural que culminou com o Renascimento.
Contribuições da Idade Média à época e ao mundo contemporâneo
Durante a Idade Média houve uma explosão de invenções (tais como arado e plaina); difusão e aperfeiçoamento da charrua e do moinho; importantes progressos tecnológicos; evolução no armamento e na arte militar; surgimento das universidades (Cambridge, Oxford, Viena); o lirismo trovadoresco, com suas poesias palacianas; as pinturas e esculturas carolíngias; o teatro, que apesar de seu caráter religioso era importante meio de difusão ideológica para a massa, tendo como grande nome Gil Vicente; houve a publicação de uma enciclopédia com conhecimentos sobre anatomia e fisiologia humanas; os pintores flamengos e o estilo gótico, exemplos máximos da arte e literatura medievais.
Durante as Cruzadas houveram trocas comerciais e intelectuais com os muçulmanos. Destacando-se a importância dos conventos, onde os estudos clássicos renasceram graças aos monges copistas que dedicavam seus dias a traduzir, copiar e restaurar os textos clássicos sobreviventes às invasões bárbaras. Se hoje temos acesso a essas produções devemos aos monges. Os estilos arquitetônicos como o românico e o gótico utilizados em catedrais, igrejas e abadias que até hoje causam admiração em muitos, datam do período medieval.
Entre essas e muitas outras produções e invenções pode-se afirmar que a Idade Média não foi um período de absoluta treva, que o seu desenvolvimento fomentou o que a história tradicional julga ser o apogeu da modernidade humana, o Renascimento, sem levar em conta que os gênios renascentistas foram formados durante o Medievo. É preciso desconstruir essa visão arcaica de que o Medievo foi um período sombrio, estagnado, sem produções, visão esta difundida nas escolas, que leva os alunos a terem em mente uma referência para a Idade Média as trevas.
O uso da própria história como agente transformador de visão sobre a Idade Média
Trabalhos de historiadores atuais têm revelado importante contribuição para a quebra dessa ideia, tendo as universidades como suporte no desenvolvimento de pesquisas minuciosas referentes ao assunto. Hoje, no Brasil as escolas ainda colaboram com a História tradicional persistindo na obscuridade medieval, talvez pelo fato de a nova versão histórica ser recente. Isso precisa ser mudado, embora uma das coisas que mude lentamente seja a mentalidade.
Quem sabe pelo fato da sociedade medieval ter sido estritamente religiosa, os aversos à Cristandade tenham difundido uma imagem tenebrosa do período, pois certamente não sabiam que o povo medieval tinham repulsa à cores sombrias; as mulheres usavam roupas claras e coladas ao corpo em especial ao busto. Idade Média de sombras e cores escuras, é assim que a vemos em filmes que encenam o período. Mais uma vez repete-se: o Renascimento foi gerado no útero do Medievo, portanto é necessário acabar com a noção de que a Renascença Italiana veio “salvar a humanidade das trevas”.
Já no fim da Idade Média há o nascimento dos Estados Modernos, com a centralização do poder anteriormente pulverizado, o latim perde sua hegemonia e surgem as línguas nacionais. O artesanato impulsiona a urbanização, as cidades voltam à condição de centro da economia, economia esta, monetária com necessidade de suprir a demanda por moeda, que só vai acabar com a extração nas jazidas americanas.
A burguesia ascende como consequência do desenvolvimento do comércio e atividades urbanas. As rotas que já eram utilizadas agora são percorridas de forma intensa, devido ao desenvolvimento frenético do comércio, que chega ao ápice nas navegações finalizadas no Novo Mundo. Por fim conclui-se que a Idade Média foi um período de transição com a emergência de uma cultura resultado da fusão entre valores cristãos e pagãos, com uma rica produção artístico-cultural e que o mito criado de sua obscuridade precisa ser desfeito, as fontes históricas demonstram que de tenebrosa ela não teve nada.[1]
O artigo poderia terminar aqui, mas devemos rebater algumas acusações que ainda circulam tanto no meio acadêmico quanto nas mídias sociais por parte de pessoas que não pesquisam a fundo essa questão e que se rendem a um discurso (ou objetivo) iluminista que ainda está “no ar”, como por exemplo: separar a religião da ciência, o que é considerado medieval do moderno, o natural do sobrenatural, etc. Essa imagem abaixo que circula pela internet, representa bem essa ideia equivocada:
Aliás, esse gráfico só representa a ignorância histórica de quem o fez, bem como de quem o utiliza, pois algo como “Avanço Científico” nunca pode ser quantificado e muito menos ser representado visualmente em um gráfico.
Porque o Cristianismo é acusado de ter “deixado um buraco no avanço científico” que corresponderia a essa “Idade das Trevas”?
Sempre que há uma discussão em torno da questão “ciência vs fé” (o que não existe), os anti-religiosos sempre procuram lembrar também dos “mártires da ciência” que segundo eles “foram perseguidos e mortos pela igreja cristã por causa das suas pesquisas científicas”. Hipátia de Alexandria e Giordano Bruno são os cientistas mais lembrados, embora alguns também incluam Galileu Galilei nesse “dilema”. Ou seja, a dita “perseguição” dos cientistas pela igreja cristã da época, no caso a Católica Romana, é vista como uma clara objeção à ciência e teria interrompido o avanço científico dessa época, deixando um “buraco” no conhecimento científico desde então.
Esses cientistas foram realmente perseguidos e mortos pelo cristianismo por serem cientistas e por causa de suas pesquisas?
Hipátia de Alexandria: Esta notável cientista foi neoplatonista grega, filósofa, astrônoma e a primeira mulher conhecida como sendo matemática. Viveu entre 350? a 415 d.C. (início da idade média) [2] e infelizmente, ao que se sabe, foi morta violentamente aos 65 anos por um grupo de cristãos fanáticos depois de ser acusada de agravar um conflito entre duas figuras proeminentes na Alexandria: o governador Orestes e o bispo Cirilo de Alexandria.[3]
Foi Carl Sagan, na série de TV Cosmos que “popularizou” o nome de Hipátia e essa ideia de que a mesma havia sido perseguida e morta por suas convicções científicas. Conforme ele mesmo disse:
Cirilo, patriarca de Alexandria, desprezou-a pela sua amizade íntima com o governador romano e por ser ela um símbolo do saber e da ciência, que eram identificados no início da Igreja com o paganismo. Com grande perigo pessoal, ela continuou a ensinar e a publicar, até que no ano de 415 foi atacada por uma turba fanática de paroquianos de Cirilo. Tiraram-na de sua charrete, rasgaram suas roupas e, armados com conchas, esfoliaram-na até os ossos. Seus pertences foram queimados, seus trabalhos obliterados, seu nome esquecido. Cirilo foi canonizado. [4]
Lembremos, porém, que Sagan foi um proeminente astrofísico e divulgador da ciência, mas não um historiador. Porém, o que parecia ser uma perseguição religiosa, supostamente por suas posições científicas (ou como Sagan disse: “paganismo”), mostrou-se mais como uma perseguição não religiosa, visto que alguns pontos sobre sua vida e carreira, tornam a perseguição religiosa pouco provável como motivo principal.
Por exemplo: Maria Dzielska, especialista em história e filosofia clássica, detalhou no seu estudo a vida de Hipátia como personagem histórico e como mito, pois desde a sua morte, alguns apropriaram-se dela e fizeram com que sua história servisse para algum propósito polêmico, Dzielska diz o seguinte:
Quando perguntam quem foi Hipátia, irão falar algo do tipo ‘Ela era aquela filosofa pagã que foi rasgada em pedaços por monges (ou cristãos) em Alexandria, no ano de 415’. Esta resposta padrão irá basear-se não em fontes antigas, mas sim em literatura histórica e de ficção…[] A maior parte destes trabalhos representam Hipátia como uma vítima inocente do fanatismo nascente do Cristianismo, e o seu assassinato como uma proibição da liberdade de investigação. [5]
Além disso, Hipátia era muito admirada entre a maioria dos cristãos de sua época. Um de seus admiradores foi o Bispo de Sinésio (foi aluno de Hipátia), que lhe enviou várias cartas chamando-a de “mãe, irmã, professora, e além disso benfeitora, e quem quer que seja honrado por nome ou por ato“, e que ela “é a professora mais reverenciada“, descrevendo-a também como “aquela que legitimamente preside os mistérios da filosofia“[6]
Sócrates Escolástico, que foi um historiador grego da Igreja Cristã, também escreveu sua admiração por Hipátia:
Havia uma mulher em Alexandria chamada Hipatia, filha do filósofo Theon, que fez coisas grandes na literatura e na ciência, chegando até a ultrapassar os filósofos do seu tempo. Havendo sido bem sucedida na escola de Plato e Plotino, ela explicou os princípios de filosofia para os seus ouvintes, muitos deles provenientes de zonas distantes como forma de receberem as suas instruções. Devido ao seu auto-domínio e à sua maneira calma, que ela havia adquirido em conseqüência do cultivo da sua mente, ela aparecia regularmente em público na presença de magistrados. E ela nem se sentia envergonhada por se fazer presente numa reunião de homens. Porque devido à sua dignidade e virtude, todos os homens a admiravam mais […]
E ainda no mesmo escrito, Escolástico relata o real motivo pelo qual Hipátia fora morta:
No entanto, ela foi vítima da inveja política que na época prevalecia. Porque, como ela teve entrevistas frequentes com Orestes, foi relatado caluniosamente entre a população cristã, que foi ela quem impediu Orestes de se reconciliar com o bispo.
Devido a isto, alguns deles apressaram-se no seu zelo feroz e fanático, cujo líder era Pedro o declamador, emboscaram-na enquanto ela voltava para casa, arrastaram-na da sua carruagem, levaram-na para a igreja chamada Caesareum onde eles a despiram e a mataram usando azulejos. Depois de terem rasgado o seu corpo em pedaços, levaram os seus membros mutilados para um lugar chamado Cinaron, onde eles a queimaram.
Este caso não deixou de trazer vergonha, não só para Cirilo mas para toda a igreja Alexandrina. Porque certamente nada está mais afastado do espírito do Cristianismo do que a permissão de massacres, lutas e transações deste tipo. [2]
Então, conforme visto acima no escrito de Escolástico, embora Hipátia tenha sido morta por fanáticos cristãos da época, o motivo foi político e não por suas convicções científicas, o que também se confirma pelos estudos de Dzielska. Infelizmente Carl Sagan foi infeliz na sua afirmativa sobre este caso, talvez ele tenha sido mal assessorado no quesito história clássica.
Giordano Bruno: Foi teólogo, filósofo, astrônomo, alquimista, escritor e frade. Viveu entre 1548 a 1600 d.C (entre o fim da idade média e o início do Renascimento). Suas ideias sobre a relatividade anteciparam as de Galileu e ainda hoje é lembrado como Mártir da ciência por ser um “livre pensador” e ter pagado com a própria vida por isso, ao ser perseguido e morto (queimado vivo) pela inquisição da igreja Católica da época. Mas será que Giordano Bruno foi morto por suas convicções científicas?
O historiador Luigi Firpo, através de suas pesquisas em documentos históricos da época, listou pelo menos as 8 principais acusações feitas contra Bruno pela Inquisição Romana:
1 – Por ter opiniões adversas à Santa fé e contestar seus ministros;
2 – Por ter opiniões erradas sobre a Trindade, a divindade de Cristo e a encarnação;
3 – Por ter opiniões erradas sobre Cristo;
4 – Por ter opiniões erradas sobre a Transubstanciação quanto a Missa;
5 – Por reivindicar a existência de múltiplos mundos e suas eternidades;
6 – Por acreditar em metempsicose e na transmigração da alma humana em brutos;
7 – Por envolver-se com magia e adivinhação;
8 – Por não acreditar na virgindade de Maria, mãe de Jesus. [7]
Por esses itens acima já é possível distinguir se o verdadeiro motivo para sua condenação era religioso ou ideológico científico. Apenas a 5ª acusação seria uma evidência de uma possível perseguição a um pensamento científico, porém não é bem assim. Na sobrecapa do aclamado livro “The Pope and the Heretic: The True Story of Giordano Bruno, the Man Who Dared to Defy the Roman Inquisition” de Michael White (ex-editor de ciência da GQ britânica, ex diretor de Estudos Científicos em Oxford e escritor de várias biografias de cientistas conhecidos), está escrito que Giordano Bruno foi um “mártir da ciência” que influenciou a muitos outros cientistas e foi perseguido por ser cientista e um livre pensador.Acontece que em outra parte do mesmo livro, White relata – entre as acusações contra Bruno – o que ele chama de:
talvez a mais temível, a de que vivemos num Universo infinito, existindo um sem número de mundos onde podem viver e prosperar criaturas semelhantes a nós que adorem seus próprios deuses.[8]
Ou seja, é a mesma 5ª acusação, mas vista de um olhar também religioso, o qual no raciocínio dos líderes da igreja da época, foi visto como uma grande heresia de Bruno, a qual foi somada as outras sete e infelizmente teve um desfecho terrível.
No Estudo sobre a Revolução Científica feito por Hugh Kearney, este renomado autor afirma que Giordano Bruno era o expoente mais entusiástico da Doutrina Heliocêntrica na segunda metade do século e realizou palestras ao longo de toda a Europa sobre o tema e, através de sua ação, o Copernicanismo tornou-se parte da tradição Hermética e “Bruno transformou uma síntese matemática em uma doutrina religiosa“. Inevitavelmente, estes pontos de vista fizeram-no entrar em rota de colisão com os acadêmicos ortodoxos.[9] Novamente, um tipo de doutrina considerada pagã na época a qual Giordano Bruno insistia em propagar, mesmo sabendo que poderia morrer.
Galileu Galilei: Este grande cientista cristão foi físico, matemático, astrônomo e filósofo. Viveu entre 1564 a 1642 d.C (entre o fim da idade média e início do Renascimento). Foi também grande amigo do Papa Urbano VIII, que inclusive o encorajou a continuar suas pesquisas, mas com algumas ressalvas pela questão da imaturidade científica da época e pela revolução que Galileu propunha, o que não eximiu Galileu de ganhar muitas honrarias das autoridades da igreja, dos grandes pensadores e das autoridades políticas da época.[10]
Galileu foi sim investigado pela inquisição, mas não foi morto por ela, ele morreu em sua velhice e inclusive foi sepultado na Basílica de Santa Cruz em Florença, onde também estão Machiavelli e Michelangelo.[11]
Para finalizar, vamos tomar o comentário de um ateu, chamado Tim O’Neill. Ele é especializa em resenhas de livros sobre história antiga e medieval, mestre em artes e literatura medieval pela Universidade da Tasmânia e membro da Fundação de Ateus e Céticos da Austrália.
Ao fazer uma extensa resenha em seu blog sobre o livro God’s Philosophers: How the Medieval World Laid the Foundations of Modern Science do autor James Hannam, O’Neill disse que gosta de embaraçar por completo estes propagadores (do mito da perseguição religiosa aos cientistas da idade média, como o livro em questão) desafiando-os que lhe apresentem um só cientista que foi queimado, perseguido, ou oprimido durante a Idade Média por motivos científicos.
O’Neill afirma que eles são incapazes de apresentar um único nome, mas que normalmente tentam forçar Galileu de volta à Idade Média, o que segundo ele é engraçado, visto que ele foi contemporâneo de Descartes. E quando lhes pergunta o porquê deles serem incapazes de apresentar um único nome um cientista que tenha sofrido por motivos científicos, visto que aparentemente a Igreja estava ocupada a oprimi-los, eles normalmente alegam que a “velha e maligna Igreja” fez um trabalho tão bom em oprimi-los que todas as pessoas passaram a ter medo de fazer ciência.
Mas quando ele lhes apresenta uma lista de cientistas da Idade Média – tais como Albertus Magnus, Robert Grosseteste, Roger Bacon, John Peckham, Duns Scotus, Thomas Bradwardine, Walter Burley, William Heytesbury, Richard Swineshead, John Dumbleton, Richard de Wallingford, Nicholas Oresme, Jean Buridan e Nicolau of Cusa – e lhes pergunta o porquê destes homens levarem a cabo a sua ciência mesmo durante a Idade Média alegremente e sem terem sofrido qualquer tipo de interferência por parte da Igreja, os seus adversários frequentemente coçam as cabeças perplexos e confusos sem saber o que responder. [12]
Nota importante:
Não dissemos neste artigo, em momento algum, que aceitamos as perseguições religiosas do passado ou as terríveis condições que muitas pessoas passavam em várias partes da Europa devido as práticas do Estado Religioso da época. Elas foram terríveis e por isso alguns papas como João Paulo II e Francisco já vieram a público pedir perdão em nome da Igreja Católica, a respeito do passado, pelas coisas terríveis que seus líderes e leigos fizeram em nome da igreja e de Deus, algo obviamente contrário à doutrina cristã, que prega somente o amor à Deus e ao próximo.
Mas, por outro lado, mostramos que o cristianismo nunca foi inimigo da ciência, aliás, pelo contrário; desde o início da história da nossa cultura e doutrina, sempre houveram grandes nomes da ciência e do saber humano, e ainda hoje existem grandes cientistas e pensadores que dizem abertamente que amam à Cristo.
O vídeo abaixo é uma extensão deste artigo, o qual demonstra informações revelantes que dão mais peso a desconstrução dos mitos Idade das Trevas e Buraco no Avanço Científico Deixado pelo Cristianismo:
Referências:
[1] Morgana C. Ribeiro. O mito das trevas [link]
[4] Sagan, Carl. Cosmos, Capítulo XIII Quem Responde pela Terra?, pg 335-336. [link]
[5] Dzielska, Hypatia of Alexandria – Revealing Antiquity. Translated by F. Lyra: Havard University Press paperback edition, 1996. pg 01. [link]
[6] R. H. Charles. The Letters of Synesius of Cyrene. Articles on ancient history, Synesius of Cyrene – Livius.org
[7] Firpo, Luigi. Il processo di Giordano Bruno, “Rivista storica italiana” (Napoli), LXI, 1949, pg 11. [link]
[8] White, Michael. The Pope and the Heretic: The True Story of Giordano Bruno, the Man Who Dared to Defy the Roman Inquisition (2002). [link]
[9] Hugh Kearney, Science and Change 1500-1700 (World University Library, Littlehampton Book Services Ltd (May 6, 1971), pg 106. [link]
[10] VIEIRA, Antonio Augusto Passos. As descobertas astronômicas de Galileu Galilei. 1 ed. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2009. pg 55-56. ISBN 978-85-88782-61-7
[11] Section of Room VII Galilean iconography and relics, Museu Galileo.
[12] Tim O’Neill, Gigest: James Hannam. God’s Philosophers: How the Medieval World Laid the Foundations of Modern Science by, 2010 [link]
Vídeo: O Caminho [link]
Idade das Trevas devido á violencia da Igreja Catolica Romana, a Inquisição, á venda de indulgencias e muitos mais erros da Igreja Catolica. mas mesmo neste horrivel cenario catolico, não só dentro dele, mas fora especialmente, se desenvolveram grandes mentes que projetaram as ciências, as descobertas, as grandes navegações, as artes, a arquitetura etc….
Ah, Jura ? E o comunismo nos nossos tempos atuais ? Não matou muito mais ? E o Nazismo ? E as guerras mundiais ?
Nós vivemos na “Idade das Trevas”, amigão! Apesar de todo o avanço tecnológico.
Primeiramente, amigão é o senhor seu pai, pelo menos nos tempos atuais ninguém é obrigado ou coagido a seguir religião nenhuma, e ser queimado vivo por causa disso, se bem que do jeito que as coisas estão, levando em conta o fanatismo crescente, essa liberdade, no futuro talvez não exista mais.