Raciocínios: Max Planck
Max Planck
Max Planck, ou Max K. E. L. Planck, foi físico e pai da física quântica – ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1918 e um dos físicos mais importantes do século XX. Embora tenha sido inicialmente ignorado pela comunidade acadêmica, promoveu seu trabalho no campo da teoria do calor e descobriu em seguida o formalismo termodinâmico.
Em 1899, após pesquisar as radiações eletromagnéticas, descobriu uma nova constante fundamental, batizada posteriormente em sua homenagem como Constante de Planck , e que é usada, por exemplo, para calcular a energia do fóton.
Um ano depois, descobriu a lei da radiação térmica, chamada Lei de Planck da Radiação. Essa foi a base da teoria quântica, que surgiu dez anos depois com a colaboração de Albert Einstein e Niels Bohr. De 1905 a 1909, Planck atuou como diretor-chefe da Deutsche Physikalische Gesellschaft (Sociedade Alemã de Física).
As descobertas de Planck, que mais tarde viriam a ser verificadas por outros cientistas, resultaram no nascimento de um campo totalmente novo na física moderna, conhecido como mecânica quântica; e que forneceram a base para a investigação de áreas pouco exploradas até então, como a energia nuclear. Planck ganhou diversos títulos e honrarias além do Nobel.
Um homem a quem foi dada a oportunidade de abençoar o mundo com uma grande ideia criativa não precisa do louvor da posteridade. Sua própria façanha já lhe conferiu uma dádiva maior! Albert Einstein, sobre Max Planck
Este é o seu raciocínio:
… desde a infância a fé firme e inabalável no Todo Poderoso e Todo Bondoso tem profundas raízes em mim. Decerto Seus caminhos não são nossos caminhos; mas a confiança Nele nos ajuda a vencer as provações mais difíceis.
Religião e ciência natural combatem unidos numa batalha incessante contra o ceticismo e o dogmatismo, contra a descrença e a superstição. E a palavra de ordem nesta luta sempre foi e para todo sempre será: em direção a Deus!
A prova mais imediata da compatibilidade entre religião e ciência natural, mesmo sob análise detalhada e crítica, é o fato histórico de que justamente os maiores cientistas de todos os tempos, homens como Kepler, Newton, Leibniz, estavam imbuídos de profunda religiosidade.
Fonte:
Traduzido de J. Gutzwiller – Das Herz, etwas zu wagen, Friedrich Bahn Verlag: Neukirchen-Vluyn, 2000. ISBN 3761593031.Traduzido de M. Planck – Vorträge und Erinnerungen, S. Hirzel Verlag, Stuttgart, 1949. freewebs.com/kienitz/declara.htm#ref21
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